sexta-feira, 9 de maio de 2014

Lisboa

 
 


Fui no Oceanário de Lisboa.
Gostei dos peixinhos, peixões, tubarões e lontras. Tudo muito bonito.
Mas parece incrível, o que mais me chamou a atenção foram as poesias de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Por todo o Oceanário existem placas com poesias dela.
Não consegui fotografar até porque é proibido flash.
Como é escuro o flash não me obedeceu.
Tirei uma única foto e
parei antes de levar uma bronca com toda a razão. Coisa incivilizada! (tirar fotos com flash onde não pode)
Claro que o tio Google está aí pra nós ( eu pelo menos), simples mortais ignorantes conhecermos alguma coisa.
Pois bem, achei quem era e algumas (muitas) poesias:

"Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no ano de 1919 e faleceu em 2004.
A poesia de Sophia está profundamente marcada pela sua infância e juventude, por valores como a justiça e, pelo contato com a Natureza, muito especialmente com o Mar.
Publicou mais de duas dezenas de livros de poesia, devendo ser considerada como uma das maiores e mais eloquentes vozes da poesia portuguesa contemporânea.
Há nela uma sensibilidade, que só pode ser apreciada de modo global, ou seja, pela leitura da sua obra poética."

Eis uma que achei linda, entre tantas:

MAR SONORO
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que suponho
Seres um milagre criado só para mim.

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