terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quarteirão





Tenho problemas com placas de trânsito!

Tem uma seta pra direita eu entro. Porque tem que ser duas ruas depois?
Pois é, por isso me perco em qualquer lugar que vou.

Grávida de 5 meses de meu filho mais novo, fui visitar a nossa empregada que estava internada em Botafogo.

Na saída dei carona pra filha e pra mãe dela. Deveria deixá-las na Praça da Bandeira.
Isso foi em torno das 4 horas da tarde.

Peguei o viaduto, túnel Santa Bábara e cheguei até uma maldita placa de trânsito com uma seta. Virei é claro!

Estava então, na Av, Brasil direção São Paulo.
As duas, sentadas no banco de trás com olhos arregalados, não emitiam um único som. Tenho certeza que pensavam.

Como não encontrava retorno e com as graças de todos os anjos nenhuma placa, entrei no Fundão (UFRJ) para ver se tinha algum aluno que pudesse me orientar como fazer. Em troca daria uma carona.

Tenho a impressão que eles pressentiram a roubada que iriam se meter. Não havia um único.

Retornei à Av. Brasil direção São Paulo. A duas continuavam mudas.
Nessa altura já eram 5 da tarde.

Com a gentileza de um motorista de táxi conseguir fazer o retorno antes de chegar à São Paulo.
Caí na Av. Brasil em direção ao Rio.
Aliviada vi passar por mim a Fundação Osvaldo Cruz. Estava finalmente no caminho certo.
Mas o problema foi que no final havia uma placa.

Eu obediente que sou segui a placa. Virei pro lado que ela mandou e em vez de sair na Praça da Bandeira subi o elevado da Paulo de Frontin. Não há retorno lá!!!!!!!!
Eram 6 da tarde e o engarrafamento descomunal.

As duas permaneciam caladas, mas tenho certeza que os pensamentos gritavam.

Entrei no túnel Rebouças por volta das 7 da noite. Saí na Lagoa Rodrigo de Freitas e não olhando paras as placas consegui retornar.

Finalmente, às 8 da noite, deixei a mãe e a filha da minha empregada na Praça da Bandeira.
Mas, ainda tinha que voltar pra casa em Jacarepaguá .

Segui em frente como que com antolhos ( para não ver placas) e cheguei ao Grajaú .

Como na época não havia celular, parei na casa da minha mãe para telefonar pro meu marido.
- oi bem, sou eu..
- ONDE VOCÊ ESTÁ?!!!!!
- tô na mamãe...snif...me perdi de novo..
- ANA, NÃO É POSSÍVEL, VOU TE INTERDITAR!!!!

Cheguei em casa às 9 da noite.

Ele naturalmente, não me interditou, e eu continuo me perdendo até hoje

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